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Prova superada pelo KIA Picanto GT Cup

Tiago Raposo Magalhães, acompanhado por Tiago Carvalho, levou o KIA Picanto GT Cup até ao fim no Rali de Amarante Baião, provando que o pequeno carro coreano não se dá bem só com as pistas.

A dupla, que alinhou com o carro desenvolvido pela KIA Portugal em parceria com a CRM Motorsport, não apenas terminou a prova do Clube Automóvel de Amarante como logrou o terceiro pódio na categoria RC5 em três participações no Campeonato de Portugal de Ralis.

Fotos: António Silva/Zoom Motorsport

Foi um evento onde foi possível experimentar novas afinações, sobretudo na segunda etapa do rali, sendo confirmadas as aptidões do Picanto GT Cup em termos de fiabilidade, depois das boas indicações deixadas já nos ralis Vidreiro e de Castelo Branco. Os pneus da Toyo também cumpriram bem a sua função, ainda que a discussão pela vitória na categoria RC5 tenha sido condicionada pela fadiga dos travões.

“Desde o início que deixamos bem claro quais eram os nossos objetivos para esta prova e é por esse motivo que o resultado era o menos importante. No entanto, acabámos por sentir os efeitos de sermos o único carro em prova que utiliza pastilhas de travão de série”, salienta Tiago Raposo Magalhães.

O piloto-promotor destaca ainda o desempenho, apesar das limitações: “Com 34 graus e troços a descer, o esforço no sistema de travagem e a fadiga daí resultante acabou por condicionar o nosso desempenho. Ainda assim, foi com satisfação que contribuímos para o terceiro pódio consecutivo do Kia Picanto GT Cup na categoria RC5, juntando aos triunfos obtidos nos ralis Vidreiro Centro de Portugal e de Castelo Branco um segundo lugar muito positivo em Amarante Baião”.

“O Rali Amarante Baião foi mais um teste importante ultrapassado com sucesso pelo Kia Picanto GT Cup. Mas fez-nos perceber que talvez tenhamos exagerado na dose de componentes de série. Iremos fazer um upgrade do carro, dotando-o com travões de competição, inclusive na Velocidade, porque embora seja possível ganhar ralis e troços com o sistema atual, em condições de prova mais exigentes torna-se inevitável apostar noutra solução”, acrescenta Tiago Raposo Magalhães.

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