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Protesto dos coletes com mais polícia do que manifestantes

A PSP deteve esta manhã três pessoas na zona do Marquês de Pombal, em Lisboa, que faziam parte do protesto dos “coletes amarelos”, marcado por momentos de tensão e… desilusão. Alguns dos participantes revelaram o seu desagrado, pela ‘falta de comparência’ de cidadãos. Havia mais agentes de polícia do que manifestantes.

A concentração de cerca de dezenas “coletes amarelos” no Marquês de Pombal, em Lisboa, tem sido marcada por alguns momentos de tensão entre os manifestantes e a polícia.

O número de agentes das autoridades é bastante superior ao dos manifestantes, estando os polícias localizados em todos os pontos da rotunda do Marquês de Pombal.

Os protestos dos coletes amarelos em Portugal foram convocados por vários grupos através das redes sociais, com inspiração nos movimentos contestatários das últimas semanas em França.

Mas a dimensão nacional desta ação popular ficou muito longe, em termos de adesão, do que se verificou em França.

E o sentimento de desilusão entre os participantes era demonstrado aos microfones da TSF, onde se assinalava o facto de as autoridades estarem em ‘superioridade numérica’.

Um dos grupos, Movimento Coletes Amarelos Portugal, num manifesto divulgado na quarta-feira, propõe uma redução de impostos na eletricidade, com incidência nas taxas de audiovisual e emissão de dióxido de carbono, uma diminuição do IVA e do IRC para as micro e pequenas empresas, bem como o fim do imposto sobre produtos petrolíferos e redução para metade do IVA sobre combustíveis.

Não tolerando qualquer ato de violência ou vandalismo, este movimento, que se intitula como “pacífico e apartidário”, defende também o combate contra a corrupção.

A lista das manifestações dos coletes amarelos na área de atuação da PSP somava 25 protestos em 17 locais das principais cidades do país.

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