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Proteção Civil espera concluir hoje resgate das vítimas do acidente de Valongo

O comandante distrital do Porto da Proteção Civil, Carlos Alves, afirmou que espera “ainda hoje” concluir as operações de resgate dos corpos das quatro vítimas da queda de um helicóptero do INEM em Valongo.

“A qualquer momento podem ser resgatados. Esperamos finalizar hoje as operações”, afirmou Carlos Alves, em declarações aos jornalistas no local onde decorrem, desde sábado à noite, decorrem as operações de socorro, no concelho de Valongo, distrito do Porto.

O comandante observou estar em causa “um trabalho moroso e complexo”, explicando que “para remover os corpos estão a ser feitos procedimentos de desencarceramento” numa “zona de demografia acentuada”.

Carlos Alves confirmou que, junto ao local do acidente, se encontrou “um poste de uma antena tombado”, mas assegurou desconhecer-se se existe alguma relação entre a queda da infraestrutura e o acidente.

Questionado sobre se o resgate dos corpos poderia ser efetuado durante o dia de hoje, o comandante respondeu que “sim”, acrescentando que “a qualquer momento podem ser resgatados”.

Carlos Alves descreveu também que “o helicóptero foi encontrado numa zona com demografia sinuosa, o que dificulta as operações”.

Quanto à eventual existência de uma caixa negra da aeronave, o comandante disse: “Não tenho essa informação”.

Carlos Alves informou ainda que está no terreno, “para averiguar” as causas da queda do acidente, está o Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e Acidentes Ferroviários (GPIAAF).

A queda de um helicóptero do INEM, ao final da tarde de sábado, no concelho de Valongo, distrito do Porto, causou a morte aos quatro ocupantes.

A bordo do aparelho seguiam dois pilotos e uma equipa médica, composta por médico e enfermeira.

A aeronave em causa é uma Agusta A109S, operada pela empresa Babcock, e regressava à sua base, em Macedo de Cavaleiros, Bragança, após ter realizado uma missão de emergência médica de transporte de uma doente grave para o Hospital de Santo António, no Porto.

Este é o acidente aéreo mais grave ocorrido este ano em Portugal, elevando para seis o número de vítimas mortais em acidentes com aeronaves desde janeiro.

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