A proposta de reconverter desempregados do turismo para funções no setor social foi visto por uma federação sindical como uma “anedota completa”.
Em declarações ao Jornal de Notícias, o presidente da Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal afirmou que a ideia do primeiro-ministro visa, na verdade, desviar as atenções da falta de respostas por parte da ministra da Segurança Social relativamente “à situação dos lares”.
Para Francisco Figueiredo, o governante fez “uma proposta sem pés nem cabeça”, realçando a necessidade de formação específica e certificada para os trabalhadores do setor social, sem falar na “vocação para tratar de idosos”.
Se há falta de mão de obra no setor social é por causa dos “salários miseráveis, da falta de condições e de equipamentos e dos ritmos intensos de trabalho”, acrescentou o sindicalista.
Francisco Figueiredo aconselhou ainda o primeiro-ministro a “olhar para os verdadeiros problemas do setor” do Turismo, com ênfase na fiscalização.
“O primeiro-ministro deveria pôr a Autoridade para as Condições de Trabalho nas empresas a fiscalizar”, concluiu.
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