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“Proporção que o tema tomou é bem mais desadequada que o próprio inquérito”, diz Associação de Pais

A Associação de Pais da Escola Francisco Torrinha, no Porto, reage ao controverso inquérito sobre a orientação sexual de crianças de 9 anos. Em declarações ao PT Jornal, a presidente Rita Terroso manifesta-se surpreendida com “a proporção que o tema tomou”, que considera ser “bem mais desadequada do que o próprio inquérito”. O Ministério da Educação, recorde-se, já pediu esclarecimentos à escola.

O controverso inquérito da Escola Francisco Torrinha confrontou alunos com idades entre os 9 e 11 anos com a sua orientação sexual ou ideologia de género.

No questionário, chamado de “ficha sociodemográfica”, os alunos preenchem dados pessoais, como nome, nacionalidade, idade e género, sendo que existem três opções: homem, mulher e “outro”.

Os destinatários do inquérito são confrontados com questões como “namoras?”, “já namoraste?” e também quanto à sua orientação sexual.

Alunos de 9 anos têm de assinalar se se sentem atraídos por “homens”, “mulheres”, ou “ambos”.

Rapidamente o assunto mereceu uma reação do Ministério da Educação, que pediu esclarecimentos à escola.

Nas redes sociais, milhares de pais manifestaram-se surpreendidos.

A Associação de Pais da Escola Francisco Torrinha só se surpreende com a “proporção que o tema tomou”.

A presidente dessa associação, Rita Terroso, confirma ao PT Jornal que foi feito o inquérito, mas a maior surpresa é o mediatismo do mesmo.

“O tema educação para a igualdade de género está previsto no programa, no âmbito da estratégia nacional para a cidadania”, lembra aquela dirigente.

“Considero que a proporção que o tema tomou é bem mais desadequado que o próprio inquérito. O caso chegou onde chegou e irá ser esclarecido pelo Ministério da educação”, explica Rita Terroso.

“Trata-se de um caso isolado que está a ser devidamente tratado. Tudo está a correr dentro da normalidade. Anormal é a proporção que o caso está a tomar. Confio na escola e continuarei a confiar”, insiste.

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