O Programa de Emergência Social (PES) que o Governo está a levar a cabo – sob a tutela do ministro Pedro Mota Soares – tem como principal alvo dar apoio às famílias em exclusão social, mas evitar que novos agregados caiam nessa situação.
O Governo percebeu que a fronteira entre a classe média-baixa e a exclusão social é muito ténue e pretende evitar que a pobreza se alastre. O ministro da Solidariedade e da Segurança Social prometeu, nesse sentido, medidas que evitarão enfrentar os tempos que se avizinham.
Está previsto um pacote de 50 medidas, no âmbito do PES, que vai evitar danos (nos grupos mais vulneráveis), efeito do recente aumento dos transportes e das taxas de IVA na eletricidade e gás.
O programa terá como alvo as famílias que estão afetadas pelo sobre-endividamento e pelo desemprego, mas também os idosos, cujos baixos rendimentos, facto aliado ao custo elevado dos medicamentos, acarretam graves prejuízos para a saúde.
O Programa de Emergência Social prevê os apoios que vão desde os transportes aos medicamentos, passando pelos consumos indispensáveis e pela educação dos filhos, graças a um aumento do número de vagas nas creches públicas.
