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Profeta Maomé caricaturado na Titanic, revista satírica alemã

caricaturaAs caricaturas de Maomé persistem e desta vez será a revista satírica Titanic a publicar as imagens do profeta. Na edição de outubro, a ex-primeira-dama alemã, Bettina Wulff, vai subir aos braços de um guerreiro islâmico, que Maomé vai ‘encarnar’.

Estão na calha novas caricaturas de Maomé. Dias depois da revista francesa Charlie Hebdo ter publicado imagens satíricas do profeta, prepara-se uma nova edição, desta vez na Alemanha, com a Titanic a anunciar um trabalho.

No próximo mês de outubro, a ex-primeira-dama Bettina Wulff vai cair nos braços de um guerreiro islâmico, encarnado por Maomé, no que é considerada uma provocação aos muçulmanos.

Recorde-se que Bettina Wulff é mulher do ex-Presidente da Alemanha, Christian Wulff, que renunciou ao cargo em fevereiro, depois de envolvimento num escândalo sobre alegado tráfico de influências. Bettina – que acaba de publicar as suas memórias – vai cair nos braços de Maomé, o que faz adivinhar nova revolta islâmica.

A edição de outubro da Titanic terá, segundo o diretor Leo Fischer, citado pelo Expresso, o título de “O Ocidente em convulsão: Bettina Wulff grava filme sobre Maomé”. A imagem fará capa da revista alemã.

Esta publicação de caricaturas da revista Titanic surgirá semanas depois do periódico francês Charlie Hebdo ter publicado um trabalho idêntico, o que suscitou a fúria dos islâmicos.

Em 2011, as instalações do periódico francês foram incendiadas, após a publicação de um número intitulado ‘Charia [lei islâmica] Hebdo’. Na capa desse número, surge uma caricatura do profeta Maomé, como diretor do jornal. Também o site foi alvo de

Agora, o Charlie Hebdo voltou à carga, caricaturando Maomé, de novo. Charb, cartonista e diretor do jornal, pediu a Jean-Marc Ayrault, primeiro-ministro francês, para que apoie a liberdade de imprensa, “em vez de estar impressionado com um grupo de palhaços ridículos que se manifestam à frente da embaixada dos Estados Unidos”, escreve a Lusa.

“O contexto mundial nunca será favorável a gozar com o Islão radical ou religiões em geral. Se tivermos em conta o contexto, nunca mais se falará de nada e a imprensa satírica está condenada”, refere Charb, citado por aquela agência noticiosa.

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