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Professores ‘contratados e desempregados’ protestam contra revisão curricular e novos agrupamentos

Os professores ‘contratados e desempregados’, que se juntaram num movimento de protesto, voltam às ruas na quinta-feira, para mais uma manifestação, em Lisboa. Os docentes estão contra medidas do Ministério da Educação, como a criação de mega-agrupamentos que ameaça deixar professores no desemprego.

Os professores voltam às ruas de Lisboa na amanhã – no Largo Camões, a partir das 18h00 – para levar a cabo mais uma ação de protesto contra as medidas do Governo na classe, desde a revisão curricular, à criação dos novos agrupamentos.

O movimento ‘Professores Contratados e Desempregados’ contesta a política da Educação do atual executivo, com medidas que têm como finalidade o corte da despesa, mas que criarão mais desemprego numa classe fustigada por este problema social.

Os professores consideram que o Ministério pretende poupar na área da Educação sem precaver os problemas com medidas que visam, unicamente, “eliminar horários” no ensino básico e secundário, segundo esclarece Belandina Vaz, em declarações à Lusa.

Aquela docente da organização do ‘Protesto dos Professores Contratados e Desempregados’ (movimento que nasceu há um ano) diz que a classe e a escola pública estão perante uma “machadada ainda maior”, em comparação com as medidas aplicadas por executivos anteriores.

Temem o desemprego, até porque os mega-agrupamentos vão reduzir o número de horários, fechando as portas do mercado de trabalho a milhares de professores que já têm dificuldade em encontrar horários. As agregações de escolas poderão deixar cerca de 25 mil professores sem emprego, já a partir do ano letivo 2012/2013.

Outra reivindicação dos ‘Professores Contratados e Desempregados’ é o fim dos contratos a termo certo mensais, que representam o pior sinal de precariedade do trabalho. Esta medida coloca no desemprego professores que acabaram de terminar as reuniões do ano letivo.

Através da agência Lusa, Belandina Vaz convida os professores a “resistir ao ataque da ‘troika’ e do corte orçamental” que estão a prejudicar a classe docente. No Largo Camões, será colocado um palanque e um microfone, para que os interessados expandam o seu sentimento de revolta e transmitam a indignação dos professores.

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