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Professores insatisfeitos no arranque das aulas

Na base da insatisfação estão as regras do concurso de mobilidade interna deste ano, que não permitiram concorrer a horários incompletos, bem como a falta de funcionários nas escolas, como o Governo havia prometido. Ano letivo arranca hoje.

Entre hoje e 13 de setembro milhares de anos regressam às escolas para o arranque das aulas.

Ao contrário do que vinha sendo hábito, este ano não foram disponibilizados horários incompletos pedidos pelas escolas, o que está a motivar várias queixas por parte dos professores dos quadros relativos ao concurso de mobilidade interna, que acabaram por ser colocados em escolas distantes daquelas em que habitualmente davam aulas.

Num encontro motivado por alguns professores com o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, à margem de uma visita numa escola do Porto, foi pedido “um concurso mais justo”, tendo em conta a graduação profissional.

Os sindicatos também contestaram a exclusão dos horários incompletos, pedindo a intervenção do primeiro-ministro e disponibilizando-se para ajudar juridicamente os professores que decidam contestar as colocações. No parlamento, PCP e PSD já vieram exigir a correção do problema.

Na visita à escola do Porto, Tiago Brandão Rodrigues – que se recusou a falar com os jornalistas – anunciou a contratação de 1500 assistentes operacionais para escolas neste ano letivo.

Este ano marca a atribuição de manuais escolares gratuitos para todo o 1º ciclo, depois da medida ter sido introduzida apenas para o 1º ano de escolaridade em 2016-2017.

 

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