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Professores exigem do Governo medidas de combate ao desemprego na classe

Do Rossio à Assembleia da República, com destino a São Bento, os professores marcharam, num protesto acompanhado por algumas exigências: a classe docente exige menos alunos por turma, em nome da qualidade do ensino, e querem que os deputados e o Governo tomem medidas de combate ao desemprego na classe.

O protesto de ontem dos professores merece o apoio dos sindicatos da Fenprof e da CGTP-IN, a quem os docentes manifestaram o seu desagrado. Os secretários-gerais Mário Nogueira e Arménio Carlos, respetivamente, revelaram o solidariedade.

Depois, os professores seguiram em direção à Assembleia da República, centro do debate político e das decisões parlamentares. Mas a classe docente não tinha apenas gritos de protesto: há exigências que consideram fundamentais, pelo que prometem levar a cabo novas ações, para que o primeiro-ministro coloque na agenda do Governo dois fatores fundamentais: criar ferramentas para a qualidade do ensino e combater o desemprego na classe.

Todos os professores que estiveram presentes nesta marcha procederam à aprovação de uma moção, entregue aos deputados, onde estão inscritas as reivindicações, em nome de um ensino de qualidade e no respeito pela classe. Os professores querem menos alunos por turma e pretendem também que a autonomia das escolas seja respeitada.

E estas exigências têm, de acordo com Mário Nogueira, caráter de urgência, sendo que haverá consequências, caso o primeiro-ministro não haja de acordo com as pretensões dos professores. Também urgente é a reunião que a Fenprof e diversas entidades relacionadas com a área solicitaram ao Ministério da Educação.

O sindicato dos professores está empenhado em combater a precariedade nos vínculos laborais dos professores, numa altura em que o desemprego, no próximo ano letivo, se apresenta como cenário mais do que provável, para milhares de professores.

O ensino está assente em pilares instáveis, sendo que o início do próximo ano escolar poderá tornar-se insustentável para muitos professores. E o mês de setembro não se afigura fácil para o Governo, caso não tome medidas no ensino.

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