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“Professores estão à mercê das piores intenções” do Governo, diz Mário Nogueira

mario_nogueira_fenprofA Fenprof diz que a situação nas escolas é “muitíssimo grave” e que a redução dos horários deixará milhares de professores sem colocação, como contratados, ou efetivos. A reorganização da rede escolar, levada a cabo pelo Ministério da Educação, deve eliminar cerca de 25 mil horários.

Em entrevista à RTP, o coordenador da Fenprof realça para as listas de horários zero, que vão surgindo nas diversas escolas do país, por esta altura. “A situação é dramática”, diz Mário Nogueira, que prevê um aumento brutal do desemprego na classe.

Aquela estação de televisão adianta que o número de professores sem horário letivo poderá atingir metade dos corpos docentes das escolas. O número de horários zero deve chegar aos 25 mil.

“As pessoas estão à mercê das piores intenções” do Governo, acusa Mário Nogueira, que lamenta que as poupanças de 257 milhões de euros seja essencialmente feita “pondo professores contratados na rua” e “dispensando professores”.

O sindicato dos professores está empenhado em combater a precariedade nos vínculos laborais dos professores, numa altura em que o desemprego, no próximo ano letivo, se apresenta como cenário mais do que provável, para milhares de professores.

O ensino está assente em pilares instáveis, sendo que o início do próximo ano escolar poderá tornar-se insustentável para muitos professores. E o mês de setembro não se afigura fácil para o Governo, caso não tome medidas no ensino. Os professores exigem que o número de alunos por turma seja reduzido.

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