O Produto Interno Bruto de Macau cresceu 1,6 por cento no terceiro trimestre do ano, relativamente ao período homólogo de 2017, um abrandamento derivado da desaceleração do investimento em construção e das exportações de serviços, segundo estimativas hoje anunciadas.
De acordo com a Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), as exportações de bens caíram 8,8 por cento no terceiro trimestre, em relação aos meses de julho a setembro do ano anterior, enquanto as exportações de serviços aumentaram 6,3 por cento, uma subida que a DSEC considerou “uma contração significativa”.
“A procura externa abrandou”, sublinhou a DSEC.
Por outro lado, o investimento no setor público caiu 32,7 por cento no terceiro trimestre e o investimento em obras públicas diminuíram 45,7 por cento, em relação ao terceiro trimestre de 2017.
O investimento do setor privado também diminuiu, “destrancando-se a descida acentuada de 20,6 por cento no investimento em construção”, apontou o organismo, referindo ainda que o comercio externo abrandou (1,4 por cento).
Nos primeiros nove meses do ano a economia de Macau cresceu 5,6 por cento, em relação a igual período do ano passado, destacou a DSEC.
Em 2017, o PIB atingiu 404,2 mil milhões de patacas (41 mil milhões de euros) e o PIB ‘per capita’ 622.803 (63 mil euros).