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Produção renovável abasteceu 52 por cento do consumo em 2018

A produção renovável abasteceu 52 por cento do consumo nacional em 2018, repartida pela eólica e hidroelétrica (cada uma com 23 por cento), biomassa (5 por cento) e fotovoltaica (1,5 por cento), de acordo com os dados da REN – Redes Energéticas Nacionais, hoje divulgados.

Por sua vez, a produção não renovável abasteceu os restantes 48 por cento, repartida pelo gás natural (27 por cento) e pelo carvão (21 por cento).

“O saldo de trocas com o estrangeiro foi exportador, pelo terceiro ano consecutivo, equivalendo a cerca de 5 por cento do consumo nacional”, revelou, em comunicado, a REN.

Em 2018, o consumo de energia elétrica totalizou 50,9 Terawatts-hora (TWh), mais 2,5 por cento face ao período homólogo, enquanto o índice de produtibilidade hidroelétrica anual fixou-se em 1,05 (média histórica igual a um) e o de produtibilidade eólica se situou em um, “em linha com o regime médio”.

Já o consumo de gás natural totalizou 64,9 TWh, com uma variação anual de menos 6,8 por cento, “o segundo consumo anual mais elevado de sempre”, ultrapassado apenas pelo de 2017.

“No segmento do mercado elétrico, que representou 32 por cento do consumo total, registou-se uma contração de cerca de 25 por cento, parcialmente compensada por um crescimento de 4,8 por cento no segmento convencional”, lê-se no documento.

Porém, em dezembro de 2018, o consumo de eletricidade registou uma contração de 2,4 por cento, em comparação com igual período do ano anterior, “resultado das temperaturas acima da média registadas este mês”.

No mês de referência, o índice de produtibilidade hidroelétrica situou-se em 0,63 (média histórica igual a um), enquanto na produção eólica o índice de produtibilidade respetivo registou 0,83 (média histórica igual a um).

Em dezembro, a produção renovável abasteceu 56 por cento do consumo nacional e a produção não renovável os restantes 44 por cento, mantendo-se o saldo de trocas com o estrangeiro “exportador”, equivalendo a 0,4 por cento do consumo nacional.

No mercado do gás natural manteve-se, no mês em causa, uma tendência de queda do consumo, “influenciada pela maior disponibilidade de energia renovável verificada em 2018, com a consequente quebra no segmento de produção de energia elétrica e gás.

Em dezembro, o consumo nacional registou uma queda de 7 por cento, apesar do crescimento de 6,9 por cento no segmento convencional, indicou a REN.

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