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Produção de embalagens de plástico em Portugal sobe em 2017

A produção de embalagens de plástico em Portugal atingiu os 680 milhões de euros em 2017, mais 5,6 por cento que no ano anterior, suportado pelas vendas no mercado interno, segundo um estudo hoje divulgado.

O documento elaborado pela Informa D&B sobre o setor das “Embalagens de Plástico” mostra ainda que o mercado português valia 700 milhões de euros em 2017, o que correspondeu a um acréscimo de 6 por cento face ao ano anterior.

Ao nível do comércio internacional, a Espanha surge como “o mercado mais importante” para as empresas portuguesas, com uma quota sobre o valor das exportações totais de cerca de 45 por cento em 2017, sendo que Angola aparece na segunda posição, com uma participação de 16,4 por cento.

Quanto à origem das importações no ano passado, Espanha, de onde provém quase 60 por cento do valor total, surge à frente da Alemanha e França, destaca o estudo.

Já as exportações atingiram os 207 milhões de euros em 2017, mais 5,1 por cento do que no ano anterior, enquanto as importações subiram 6,3 por cento para 237 milhões de euros.

Em termos de balança comercial, esta apresentou um saldo negativo de 30 milhões em 2017, superior em 7,6 por cento na comparação com o ano precedente.

O documento refere também que, “depois da queda observada em 2015, o número de empresas fabricantes de embalagens de plástico em Portugal cresceu em 2016, para 158, mais quatro operadores do que no ano anterior, mas ainda longe dos 195 que estavam operacionais em 2004”.

Por sua vez, o volume de emprego, no período 2014 a 2016, aumentou a taxas anuais de cerca de 3 por cento a 4 por cento, até se situar em 3.661 pessoas no último ano, embora este número tenha ficado abaixo do máximo verificado em 2008.

O estudo destaca também que cerca de 60 por cento das empresas deste setor emprega menos de 10 pessoas, situando-se o quadro de pessoal médio por empresa para o conjunto do setor em 2016 em 23 empregados.

“Só 22 fabricantes, menos de 14 por cento do total, empregavam mais de 50 pessoas”, assinala o estudo.

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