A campanha para as eleições legislativas britânicas de 12 de dezembro foi hoje dominada pelos problemas no sistema de saúde britânico e pelas políticas para a imigração, quando faltam 27 dias para um escrutínio que pretende resolver o Brexit.
A divulgação de estatísticas que indicam um aumento dos tempos de espera nos hospitais em Inglaterra foi aproveitada pelo líder do Partido Trabalhista, Jeremy Corbyn, para criticar o legado do partido Conservador no Serviço Nacional de Saúde (NHS, na sigla em inglês) e os efeitos da política de austeridade desde 2010.
“É uma vergonha, é um problema causado pela falta de pessoal e financiamento. Um governo do ‘Labour’ vai aumentar o financiamento do NHS”, prometeu Corbyn.
Mas o primeiro-ministro, Boris Johnson, garante que este aumento dos tempos de espera “é causado pela enorme procura que existe no NHS” e que o Governo já anunciou nos últimos três meses “o maior investimento das últimas décadas”.
Enquanto o NHS tem sido um tema forte da campanha do ‘Labour’, o partido Conservador decidiu hoje enfatizar as políticas para reduzir a imigração após a saída do Reino Unido da União Europeia, introduzindo um sistema de pontos semelhante ao da Austrália.
“Eu tenho sido pró-imigração, mas também sou a favor do controlo”, disse Johnson.
Corbyn considera, no entanto, que o Reino Unido deve ser “realista sobre as necessidades da economia para trazer trabalhadores”.
A matéria é controversa dentro do maior partido da oposição.
Em congresso, o ‘Labour’ aprovou uma moção para manter a liberdade de circulação após o Brexit, o que foi criticado pelo influente líder sindical Len McClusckey, dirigente da central sindical Unite, que é o maior doador do Partido Trabalhista.
Em pano de fundo neste dia, em que expira o prazo para a apresentação de candidatos, continuou a incerteza sobre se o Partido do Brexit iria ceder à pressão para retirar mais alguns candidatos, apesar de ter recusado um pacto eleitoral com Boris Johnson.
Segundo o Daily Telegraph, o Partido Conservador terá proposto apresentar candidatos artificiais em 40 círculos eleitorais normalmente dominados pelo Partido Trabalhista para favorecer o Partido do Brexit, mas Farage queria que os ‘Tories’ se retirassem completamente.
Ainda assim, o Partido do Brexit só vai apresentar-se com cerca de metade dos 600 candidatos previstos, depois de ter retirado 317 em círculos onde o partido Conservador ganhou em 2017.
“O que nós agora temos de fazer é garantir que vamos pedir-lhe contas e garantir que temos um verdadeiro Brexit”, disse hoje Farage à BBC, determinado em conseguir uma representação na Câmara dos Comuns, algo que o conhecido eurocético nunca conseguiu pessoalmente em sete tentativas.
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