Economia

Privatização da TAP deve ser suspensa e reavaliada para assegurar “rigor e transparência”

tapA privatização da TAP deve ser alvo de uma “suspensão e reavaliação” para, defende o PS, assegurar o “rigor e transparência” do negócio. O deputado Rui Paulo Figueiredo entende ainda que o facto de só haver um interessado demonstra as falhas do processo.

A privatização da TAP deve ser repensada, defenderam hoje os deputados do PS. A bancada ‘rosa’ anunciou que vai apresentar um projeto de resolução a pedir a “suspensão e reavaliação” do processo, considerando que falta “rigor e transparência” no desenrolar das negociações.

Rui Paulo Figueiredo argumentou, em defesa da opinião do PS, que a má condução da privatização levou a que apenas um interessado tenha passado à segunda fase, nomeadamente a Synergy Aerospace, do empresário brasileiro Sergei Eframovich.

O que para os socialistas é uma falha demontra, na versão do PSD, a preocupação do Governo em manter um alto nível de “exigência”. Se só há um interessado na TAP é porque o caderno de encargos assegura o “rigor” que os socialistas dizem faltar, afirmou Paulo Baptista Santos. Para este deputado, é urgente vender a TAP porque a empresa “necessita de um novo investimento para crescer e para manter os postos de trabalho”.

Paulo Campos, secretário de Estado dos Transportes, lembrou que o Estado fica com direito de preferência se o futuro dono a vender, para além de garantir, através do caderno de encargos, que a TAP manterá as funções “estratégicas” enquanto companhia de bandeira e como uma das principais empresas exportadoras do país. Isto quando a TAP, no final de 2011, apresentou um passivo remunerado de 568 milhões de euros.

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