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Prisão preventiva para inspetora da PJ suspeita de matar idosa com pistola roubada

Prisão preventiva para a inspetora da Polícia Judiciária (PJ), que é suspeita de matar uma idosa de 80 anos, em Coimbra. O juiz do Tribunal de Instrução Criminal determinou a medida mais gravosa para Ana Saltão, de 36 anos, que terá agido por motivações económicas: alegadamente pediu dinheiro à avó do marido e, perante a recusa, disparou 13 vezes, matando a mulher de 80 anos.

A inspetora da PJ exercia no departamento de crime económico da Polícia Judiciária do Porto. E por ironia foi o fator económico que terá levado Ana Saltão a cometer, alegadamente, um crime hediondo, com 13 tiros disparados sobre a avó do seu próprio marido, também ele inspetor da PJ na mesma cidade.

O crime ocorreu no dia 21 de novembro, em Coimbra, na casa da idosa, Filomena Gonçalves, avó do marido da suspeita do crime. A inspetora da PJ, segundo revela o Correio da Manhã, estaria afogada em dívidas, com o casamento preso por um fio.

Ana Saltão, de 36 anos, terá solicitado ajuda financeira a Filomena Gonçalves, de acordo com a mesma fonte, mas a inspetora da PJ do Porto não conseguiu os seus intentos.

A idosa de Coimbra, de 80 anos, teria uma fortuna de meio milhão de euros depositada no banco. Ana Saltão ter-se-á deslocado à casa da avó do marido e pediu ajuda. Após ouvir uma recusa, usou uma pistola que transportava e disparou 13 tiros (e não 14, como inicialmente foi revelado), matando a familiar do marido.

Saltão terá roubado a arma a uma colega, igualmente inspetora da PJ do Porto. E foi munida dessa pistola que se deslocou a Coimbra, para pedir dinheiro emprestado à avó do seu marido.

A eventual premeditação do crime está a ser averiguada pelos investigadores. Segundo a imprensa, em casa da idosa estariam diversas munições.

Ontem, a inspetora Ana Saltão prestou declarações, no Tribunal de Instrução Criminal de Coimbra. O juiz determinou prisão preventiva, como medida de coação – a mais gravosa. A inspetora da PJ vai aguardar julgamento na prisão.

De acordo com o Diário de Notícias, que cita investigadores deste caso, o crime foi praticado com “um despropósito e um grau de violência invulgares”. A idosa de 80 anos foi encontrada deitada, no chão da sala da casa onde residia, sozinha.

O neto da vítima também é inspetor na PJ do Porto. No entanto, não teve qualquer relação com o crime. Apenas a inspetora em prisão preventiva é suspeita.

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