O recurso do Ministério Público húngaro, que pedia a prisão preventiva de Rui Pinto, foi chumbado por um tribunal de segunda instância. O hacker vai continuar em prisão domiciliária em Budapeste, na Hungria.
O pedido de prisão preventiva foi recusado dada a colaboração de Rui Pinto com a justiça e a ausência do risco de fuga.
No entender do tribunal, o facto do denunciante do caso Football Leaks ter apresentado dados reais para alugar um apartamento, em Budapeste, é suficiente para invalidar o risco de fuga alegado pelo Ministério Público.
Rui Pinto, de 30 anos, está acusado dos crimes de extorsão qualificada na forma tentada, acesso ilegítimo, ofensa a pessoa coletiva e violação de segredo.
Sem avanço continua, para já, o pedido de extradição feito pela justiça portuguesa.
O hacker tinha contestado a extradição por entender que não teria direito a um julgamento justo em Portugal.
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