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Prisão para atriz que mandou a Obama cartas envenenadas com pó rícino

shannon ricA atriz Shannon Richardson foi condenada a 18 anos de prisão por um papel que interpretou na vida real. Em dezembro do ano passado, enviou cartas ao Presidente dos EUA, Barack Obama, e ao ex-autarca de Nova Iorque, Bloomberg: ambas continham pó rícino, uma substância venenosa.

Culpada e arrependida: Shannon Richardson, atriz conhecida pela passagem por séries como ‘The Walking Dead’, foi condenada a 18 anos de prisão por ter tentado envenenar dois presidentes: o chefe de Estado dos EUA, Barack Obama, e o antigo autarca de Nova Iorque, Michael Bloomberg.

Foi em maio do ano passado que, na sequência dos dois políticos terem manifestado uma posição de apoio a um maior controlo de armas (um dos eternos debates nos EUA), Shannon Richardson escreveu a Obama e a Bloomberg.

Mais tóxico do que o texto era o conteúdo das mensagens: ambas as cartas continham pó rícino, uma substância venenosa.

“O que há nesta carta não é nada comparado com o que tenho planejado para você”, escreveu Richardson.

“Você terá que matar a mim e à minha família antes de levar as minhas armas”, reforçava o texto que constava nas missivas enviadas a Obama e a Bloomberg.

Para além da pena de prisão, a atriz foi também condenada, por um juiz federal no Texas, a pagar uma indemnização de 367 mil dólares, cerca de 271 mil euros.

Shannon Richardson declarou-se culpada (em dezembro do ano passado) e arrependida: não de ter enviado as cartas envenenadas, mas porque foi separada dos seis filhos com o desenrolar das investigações.

Refira-se ainda que foi a própria atriz quem alertou o FBI para as cartas envenenadas, mas endossando a responsabilidade ao marido.

O envio de correspondência com substâncias tóxicas ainda é uma ‘tradição’ nos EUA. Em abril do ano passado, o Presidente Barack Obama recebeu uma outra carta com pó rícino, tal como o senador (republicano) Roger Wicker: ambas continham a frase “Sou KC e aprovo esta mensagem”.

Na mesma altura, também o senador (democrata) Carl Levin recebeu no escritório, no estado do Michigan, uma carta com aparência suspeita.

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