Prisão no México com prostitutas, droga e… agregados familiares

A polícia no México levou a cabo uma inspeção numa prisão de Acapulco e descobriu 19 prostitutas, cerca de uma centena de televisões plasma, droga e galos de luta para recreio dos reclusos. Algumas prisioneiras viviam junto aos homens, onde formavam uma espécie de agregado familiar…

Ser prisioneiro em Acapulco pode ser um agradável modo de vida, ou o conceito de “cumprir pena”, neste estabelecimento prisional, está deturpado: as autoridades mexicanas descobriram um paraíso ao dispor dos prisioneiros.

Uma ressalva: prostituição e droga (e até galos de luta) não se podem enquadrar em princípios de vida agradáveis. Mas, para prisioneiros viciados em ambos, transformam-se num direito absurdo e subvertem a base das regras do cumprimento de uma pena.

E todos os caprichos eram satisfeitos: desde prostitutas a pacotes de cannabis, passando por televisores plasma (cerca de 100), pavões, galos de luta para diversão dos presos e ainda mulheres a residir nas celas dos prisioneiros…

As autoridades realizaram uma inspeção surpresa que apanhou todos desprevenidos e descobriram que as regras daquele estabelecimento prisional de Acapulco foram desrespeitadas.

Segundo informa a BBC Brasil, o caso foi descoberto numa altura em que a polícia se preparava para fazer uma transferência de detidos para uma prisão de segurança máxima. Este caso não é único: outros bens de luxo já tinham sido encontrados, na posse de reclusos mexicanos.

O excesso de presos e a falta de condições para os acolher junta-se, assim, a corrupção no interior das celas. Estes casos só sucedem com a conivência dos guardas prisionais. Recentemente, numa outra prisão, as autoridades detetaram outro estranho ‘direito’.

Os reclusos tinham um sorteio, cuja finalidade era premiar com bens de luxo os prisioneiros mais… felizardos. O primeiro prémio era uma cela equipada com ar condicionado.