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Principais indicadores do turismo em Portugal aceleram em junho

Os principais indicadores da atividade turística aceleraram em junho, impulsionados pelos mercados interno e externo, com os hóspedes a aumentarem 9,7 por cento, as dormidas a subirem 5,6 por cento e as receitas a crescerem 11,8 por cento, divulgou hoje o INE.

Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), “em junho de 2019 o setor do alojamento turístico registou 2,7 milhões de hóspedes, que proporcionaram 7,1 milhões de dormidas”, refletindo-se em crescimentos de 9,7 por cento e 5,6 por cento, respetivamente (+7,0 por cento e +3,1 por cento em maio, pela mesma ordem).

As dormidas de residentes cresceram 11,6 por cento (+9,1 por cento em maio) e as de não residentes aumentaram 3,2 por cento (+1,2 por cento no mês anterior), totalizando 2,1 milhões e 5,0 milhões de dormidas, respetivamente, o que traduz um peso de 70,0 por cento dos mercados externos.

Em junho de 2019, os proveitos totais da hotelaria em Portugal subiram 11,8 por cento (+4,7 por cento em maio), para 466,0 milhões de euros, e os proveitos de aposento progrediram 12,1 por cento (+4,3 por cento no mês precedente) para 351,6 milhões de euros.

No acumulado do primeiro semestre de 2019, registou-se uma subida de 7,6 por cento nos hóspedes (para 12,2 milhões) e de 4,7 por cento nas dormidas (para 30,5 milhões), com contributos positivos, quer dos residentes (+8,9 por cento), quer dos não residentes (+3 por cento).

Até junho, os proveitos totais subiram 7,6 por cento, somando 1.781,9 milhões de euros, e os proveitos de aposento aumentaram 7,3 por cento para 1.307,7 milhões de euros.

No que se refere à estada média no mês de junho (2,63 noites) reduziu-se 3,7 por cento (descendo 1,7 por cento nos residentes e 3,9 por cento nos não residentes) e a taxa líquida de ocupação (55,5 por cento) aumentou 0,1 pontos percentuais (face ao recuo de 0,8 pontos percentuais em maio).

Quanto ao rendimento médio por quarto disponível (RevPAR), situou-se em 62,5 euros (+6,5 por cento) em junho e o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) ascendeu a 96,8 euros (+6,2 por cento).

No mês em análise, os 16 principais mercados emissores representaram 86,9 por cento das dormidas de não residentes nos estabelecimentos de alojamento turístico, sinaliza o INE, destacando o comportamento do mercado norte-americano, que “foi o quinto principal mercado em junho (peso de 6,3 por cento do total das dormidas de não residentes), tendo registado um aumento expressivo de 25,1 por cento neste mês” e uma subida acumulada no primeiro semestre do ano de 21,2 por cento.

Em junho, o instituto estatístico salienta também os aumentos nos mercados brasileiro (+17,7 por cento) e canadiano (+17,5 por cento) e, no acumulado desde janeiro, os crescimentos registados pelos mercados canadiano e chinês (+15,9 por cento em ambos).

Quanto ao mercado britânico (com 21,9 por cento do total das dormidas de não residentes em junho) recuou 1,3 por cento neste mês, após sete meses consecutivos a crescer, e aumentou 1,6 por cento no conjunto dos seis primeiros meses do ano.

Já os hóspedes alemães (12,0 por cento do total) diminuíram 3,7 por cento em junho e 6,8 por cento desde o início do ano e o mercado francês (com 9,0 por cento do total) recuou 5,6 por cento (menos 3,0 por cento desde o início do ano).

O mercado espanhol (8,1 por cento do total) cresceu 9,3 por cento em junho e 8,6 por cento no acumulado desde janeiro.

Em junho, registaram-se aumentos das dormidas em todas as regiões com exceção da Madeira (que baixou 3,4 por cento).

O INE destaca os crescimentos apresentados pelo Alentejo (+13,3 por cento), Açores (+12,1 por cento), Norte (+11,7 por cento) e Centro (+11,4 por cento), tendo o Algarve concentrado 34,1 por cento das dormidas registadas no país neste mês, seguido da Área Metropolitana de Lisboa (quota de 24,2 por cento).

Nos primeiros seis meses de 2019, as dormidas na hotelaria (83,6 por cento do total) registaram um aumento de 2,9 por cento, inferior aos demais segmentos: subidas 15,8 por cento no alojamento local (quota de 14,0 por cento) e 9,2 por cento no turismo no espaço rural e de habitação (que representou 2,4 por cento do total).

Os ‘hostels’ registaram um aumento de 27,8 por cento nas dormidas no primeiro semestre, tendo representado 23,3 por cento das dormidas em alojamento local e 3,3 por cento das dormidas totais neste período.

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