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Primeiro-ministro não prevê mexidas no governo

O primeiro-ministro assumiu, em entrevista publicada esta quarta-feira, que no seu horizonte não está prevista uma remodelação governamental.

“A ministra pôs o lugar à disposição, mas ficou porque eu assim entendi. A ideia de que os problemas se resolvem por se mudarem os ministros… os ministros alteram-se, mas os problemas mantêm-se”, afirmou António Costa, em declarações ao Correio da Manhã.

E salientou de forma clara: “Não tenho prevista nenhuma remodelação.”

Sobre a tragédia de Pedrógão Grande, o chefe do governo salienta que “a culpa não pode morrer solteira, mas também pode morrer num casamento de conveniência”.

“Se não estivesse satisfeito com a atuação dos membros do governo, substituía-os”, revela, salientando: “Eles existem para as boas e más horas.”

A ministra da Administração Interna, recorde-se, reiterou sempre que não apresentaria a demissão enquanto tivesse a confiança do primeiro-ministro (ver aqui).

Tancos “foi politicamente empolado”

Depois de falar sobre Constança Urbano de Sousa, ministra da Administração Interna, António Costa comentou o caso do roubo de armamento de guerra, em Tancos, e da atuação do ministro Azeredo Lopes.

“Não há nenhuma responsabilidade política”, explicou, acrescentando: “Eu nem sei, em bom rigor, se pode haver responsabilidade do comando da unidade. Uma coisa tenho a certeza: o ministro da Defesa não é responsável pela má qualidade do rancho que é servido, nem por haver uma falha de segurança num paiol.”

António Costa revela ainda que “este caso foi politicamente empolado” e deixa críticas ao PSD.

“O PSD está capturado pela narrativa. Construiu uma narrativa assente no diabo e quando perde o diabo, fica perdido.”

 

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