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Primeiro-ministro lança hoje concursos para reabilitação do IP3 entre Coimbra e Viseu

O primeiro-ministro, António Costa, preside hoje à cerimónia de lançamento dos concursos de empreitada para a reabilitação do Itinerário Principal 3 (IP3) entre Coimbra e Viseu.

O evento realiza-se às 10:20, junto ao nó de Raiva, Penacova, no IP3, anunciou a Infraestruturas de Portugal.

A cerimónia prevê o lançamento dos concursos de empreitada para a reabilitação do IP3 entre o nó de Penacova e a Ponte do Rio Dão, e para o Projeto de Execução para Duplicação do IP3 entre Coimbra e Viseu.

Em 04 de maio, o ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, explicou que a requalificação do IP3 entre Viseu e Coimbra deveria durar três a quatro anos.

Após a intervenção, o tempo de viagem deverá ser reduzido em um terço.

A primeira intervenção, que já conta com projeto e avaliação de impacto ambiental, deverá arrancar em 2019, entre o nó de Penacova e o nó da Lagoa Azul, que abrange a zona mais crítica do IP3, na zona da Livraria do Mondego, disse também na altura Pedro Marques, que falava aos jornalistas após uma apresentação à porta fechada do projeto aos autarcas da Comunidade Intermunicipal (CIM) de Viseu, Dão e Lafões.

O ministro sublinhou que 85 por cento do traçado vai ficar com perfil de autoestrada – com duas faixas em cada sentido -, quando hoje o IP3 apenas tem um quinto da via com esse perfil.

Mesmo assim, nos 15 por cento onde não haverá um perfil de autoestrada, haverá, “em quase a totalidade”, duas faixas num sentido e uma no sentido contrário.

No total, só “3 por cento do troço poderá ter de permanecer apenas com uma faixa para cada lado”, nomeadamente nas pontes, onde ainda vai ser avaliado se há condições “para algum tipo de alargamento”, explicou o ministro.

Pedro Marques sublinhou que a alternativa à requalificação do IP3 passaria pela “construção de autoestradas com portagens, que onerariam as famílias e as empresas”.

Questionado sobre a possibilidade de, no futuro, o IP3 ser transformado numa autoestrada, como aconteceu no IP5, o ministro assegurou que o Governo “está a fazer esta obra assim para não transformar o IP3 numa autoestrada com portagens”.

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