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Primeiro-ministro do Canadá pretende “resposta clara e firme” da NATO a Putin

O primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, exortou hoje a NATO a enviar “uma resposta clara e firme” à Rússia, acusando-a de estar na origem da morte de uma britânica envenenada por um agente neurotóxico.

“A invasão da Crimeia” pelo Presidente russo Vladimir Putin, “as suas ações pelo mundo, designadamente em solo britânico em Salisbury, são coisas que exigem uma resposta clara e firme por parte da comunidade internacional”, declarou perante os ‘media’.

Trudeau fez esta declaração na véspera da cimeira da NATO de quarta e quinta-feira, em Bruxelas, consagrada às despesas militares dos Estados-membros, que o Presidente dos EUA, Donald Trump, continua a considerar insuficientes, e ao que definem como crescentes ameaças à segurança no flanco leste por parte da Rússia.

Na segunda-feira, Londres responsabilizou a Rússia pela morte de uma cidadã britânica contaminada pelo agente neurotóxico ‘novichok’, e que morreu na noite de domingo no hospital de Salisbury (sudoeste de Inglaterra).

“Esperamos decerto que a Rússia opte por se tornar num ator mais positivo na esfera mundial e ao contrário do que escolheu fazer nos últimos anos”, disse.

A caminho de Bruxelas, Trudeau foi o primeiro chefe de Governo canadiano a deslocar-se à Letónia, onde anunciou o prolongamento “até 2023” da missão canadiana no país báltico, que deveria terminar em 2019.

O Canadá dirige um dos quatro agrupamentos táticos internacionais deslocados no flanco leste da NATO após a anexação da Crimeia pela Rússia em 2014.

“Estou feliz por anunciar hoje que o Canadá prolonga a sua contribuição enquanto país quadro da NATO aqui presente na Letónia”, declarou durante uma conferência de imprensa conjunta com o seu homólogo letão Maris Kucinskis.

Trudeau anunciou ainda um aumento de 450 para 540 o número de soldados canadianos estacionados na Letónia no âmbito da missão “Operação Reassegurar”, a maior em termos de efetivos concretizada pelo Canadá na Europa desde há uma década.

No total, cerca de 1.000 soldados de nove países da NATO (Canadá, Polónia, Itália, Albânia, República Checa, Eslováquia, Eslovénia e Letónia) integram esta missão.

Os três restantes agrupamentos táticos estão estacionados nas vizinhas Estónia, Lituânia e Polónia e são respetivamente dirigidos pelo Reino Unido, Alemanha e Estados Unidos.

Lusa

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Lusa
Etiquetas: homeNATORússia

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