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Primeiras conclusões: Erro do copiloto da Air France causa queda do A330 após tempestade

airbus_destrocos_1Imprensa brasileira avança com relatório final sobre o voo AF447 e aponta erro do copiloto (manobra errada), responsável pela queda do Airbus da Air France. São apontadas falhas na divisão de tarefas da tripulação, após uma tempestade. O avião partira do Rio de Janeiro e caiu a 1 de junho de 2009. O acidente provocou a morte das 228 pessoas que seguiam a bordo.

De acordo com o relatório final que analisa as causas da queda do Airbus da Air France – acidente que ocorreu há três anos, matando as 228 pessoas que seguiam no avião –, uma manobra errada da responsabilidade do copiloto esteve na origem do fatídico acidente.

Estas informações são avançadas pela imprensa do Brasil (de onde o aparelho partiu), que citam o relatório oficial que aponta a razão da queda do avião da Airbus no Oceano Atlântico, no dia 1 de junho, na ligação entre Rio de Janeiro e a capital francesa: Paris.

Segundo os jornais brasileiros, as derradeiras tentativas do piloto e copiloto para evitar a queda do avião não foram bem sucedidas, em virtude da velocidade reduzida a que seguia o aparelho.

O Globo indica que, antes destas tentativas de evitar a queda, o copiloto estava aos comandos do Airbus, avião que acabara de atravessar uma tempestade. Para descansar, o comandante deixara, entretanto, o aparelho sob a responsabilidade do copiloto.

No entanto, a tripulação não terá feito uma divisão de tarefas bem explícita, neste momento do voo AF447, o que levou ao fatídico acidente.

Recorde-se que, dias após o acidente, o jornal francês Le Figaro assegurava o motivo que esteve na base do acidente que envolveu o avião que fazia a ligação entre Rio de Janeiro (Brasil) e Paris (França): erro humano.

O jornal citava fontes do governo gaulês, recolhendo informações que ilibavam a Airbus e culpavam a tripulação. Aliás, segundo o Le Fígaro, a Airbus teria mesmo enviado uma missiva para os seus clientes, em todo o mundo.

“Depois desta fase de análise preliminar às gravações das caixas negras, não há nenhuma recomendação imediata para os operadores”, terá referido a Airbus, através de um comunicado que garante a segurança de todos os aparelhos A330.

No entanto, também em comunicado, os responsáveis pela investigação negaram, na altura, que as investigações estivessem numa fase adiantada, em que seja possível determinar os motivos da queda do avião.

“Nesta fase do inquérito, nenhuma conclusão pode ser tirada. Só o Gabinete de Investigação e Análise pode dar informações sobre o desenvolvimento do inquérito. Nesse sentido, quaisquer dados fornecidos por outras fontes são nulos”, referia a nota, há cerca de um ano.

O Gabinete de Investigação e Análise acusou, então, o jornal francês de “sensacionalismo” e de falta de respeito pelas vítimas e suas famílias: “Está em causa o respeito dos passageiros e tripulantes que morreram”. Certo é que, um ano depois, o relatório oficial aponta a mesma conclusão.

O voo AF447, da Air France, partira do Rio de Janeiro, no dia 31 de maio de 2009, com 228 pessoas a bordo. Desapareceu dos radares e desde logo surgiu a suspeita de que teria caído no Atlântico. Mais tarde, confirmou-se esse cenário, com a descoberta de destroços do avião.

Recorde-se que o aparelho desapareceu dos radares pouco antes de se despenhar no Oceano Atlântico ao largo do Brasil. Apenas um ano depois as caixas negras foram descobertas.

As equipas de investigação encontraram as duas caixas próximas uma da outra e as mesmas foram imediatamente transportadas para análise. Estavam em bom estado e permitiram recolher dados importantíssimos para o desfecho das investigações do voo AF447 da Air France.

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