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Primeira-ministra da Nova Zelândia desconhece ligação de ataques no Sri Lanka com Christchurch

A primeira-ministra da Nova Zelândia disse hoje que não recebeu nenhum dado oficial do Sri Lanka ou dos serviços de informação que corroborem as alegações de que os ataques foram retaliações ao atentado às mesquitas em Christchurch.

Jacinda Ardern disse aos jornalistas em Auckland que o Sri Lanka está numa fase inicial da sua investigação e que não se encontra em contacto direto com o Sri Lanka.

Os primeiros indícios da investigação sobre os atentados de domingo no Sri Lanka mostram que foram realizados em represália pelos ataques às mesquitas em Christchurch, na Nova Zelândia, disse na terça-feira o vice-ministro da Defesa do Sri Lanka.

“As investigações preliminares revelaram que o que se passou no Sri Lanka foram [atos] cometidos em represália aos ataques aos muçulmanos de Christchurch”, disse Ruwan Wijewardene ao parlamento cingalês.

O vice-ministro referia-se ao ataque que, a 15 de março, fez 50 mortos em duas mesquitas na cidade no sul da Nova Zelândia.

Um português residente em Viseu está entre as vítimas mortais das oito explosões de domingo que causaram mais de 359 mortos e 500 feridos no Sri Lanka. As autoridades detiveram 58 suspeitos de ligação aos atentados.

A capital do país, Colombo, foi alvo de pelo menos cinco explosões: em quatro hotéis de luxo e uma igreja.

Duas outras igrejas foram também alvo de explosões, uma em Negombo, a norte da capital e onde há uma forte presença católica, e outra no leste do país.

A oitava e última explosão teve lugar num complexo de vivendas na zona de Dermatagoda.

As primeiras seis explosões ocorreram “quase em simultâneo”, pelas 08:45 de domingo (04:15 em Portugal).

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