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‘Prime rate’ moçambicana volta às descidas e cai para 19,3% em julho

A taxa de juro de referência do sistema financeiro de Moçambique (‘prime rate’) vai descer pela primeira desde fevereiro, de 19,5 por cento para 19,3 por cento, anunciaram hoje a Associação Moçambicana de Bancos e o banco central em comunicado.

O valor a vigorar em julho cai em linha com a decisão do Banco de Moçambique anunciada no dia 19 de baixar a taxa de política monetária (taxa MIMO, um dos componente da ‘prime rate’).

Desde que foi criada, a taxa de referência nunca subiu e já caiu 8,45 pontos percentuais.

A criação da ‘prime rate’ foi acordada a 17 de maio de 2017 entre o banco central e a Associação Moçambicana de Bancos (AMB) para eliminar a proliferação de taxas de referência no custo do dinheiro e entrou em vigor a 01 de junho de 2017.

O objetivo é que todas as operações de crédito sejam baseadas numa taxa única, “acrescida de uma margem (‘spread’), que será adicionada ou subtraída à ‘prime rate’ mediante a análise de risco” de cada contrato, explicam os promotores.

Noutra tabela hoje divulgada pela Associação Moçambicana de Bancos e o banco central é apresentado o ‘spread’ padrão (acréscimo à taxa de juro) de 17 instituições de crédito.

No crédito a particulares e consoante o banco, essa margem pode variar entre 2,50 e 30,20 pontos percentuais para o crédito ao consumo e entre um e seis pontos para crédito à habitação.

No crédito às empresas, a margem pode ser nula ou ir até 21,80 pontos para empréstimos até um ano, ou variar entre um e 21,80 pontos para prazos maiores.

As operações de ‘leasing’ estão sujeitas a ‘spreads’ entre dois e 7,75 pontos para ‘leasing’ mobiliário e entre 1,50 e 7,75 para ‘leasing’ imobiliário.

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