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‘Prime rate’ moçambicana continua descida e fixa-se em 20,20 por cento em novembro

A taxa de juro de referência do sistema financeiro de Moçambique (‘prime rate’) vai descer de 20,40 por cento para 20,20 por cento, a vigorar em novembro, anunciaram hoje a Associação Moçambicana de Bancos e o banco central em comunicado.

A descida mensal de 0,20 pontos percentuais é uma das mais ligeiras desde a criação da taxa de referência, em vigor há 18 meses, e segue-se à mais forte redução, registada em outubro, em que caiu 1,35 pontos.

Desde que foi criada, a taxa de referência tem vindo sempre a baixar e já caiu 7,55 pontos percentuais.

A criação da ‘prime rate’ foi acordada a 17 de maio de 2017 entre o banco central e a Associação Moçambicana de Bancos (AMB) para eliminar a proliferação de taxas de referência no custo do dinheiro e entrou em vigor a 01 de junho de 2017.

O objetivo é que todas as operações de crédito sejam baseadas numa taxa única, “acrescida de uma margem (spread), que será adicionada ou subtraída à ‘prime rate’ mediante a análise de risco” de cada contrato, explicam os promotores.

Noutra tabela hoje divulgada pela Associação Moçambicana de Bancos e o banco central é apresentado o ‘spread’ padrão (acréscimo à taxa de juro) de 16 instituições de crédito.

No crédito a particulares e consoante o banco, essa margem pode variar entre 10,75 e 2,5 pontos percentuais para o crédito ao consumo e entre um e seis pontos para crédito à habitação.

No crédito às empresas, a margem pode ser nula ou ir até 10 pontos para empréstimos a um ano, ou varia entre um e 10 pontos para prazos maiores.

As operações de ‘leasing’ estão sujeitas a ‘spreads’ entre dois e cinco pontos para ‘leasing’ mobiliário e entre dois e 4,5 para ‘leasing’ imobiliário.

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