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“Presunção de inocência” por Alegre: Sócrates não pode ser “julgado na praça pública”

manuel alegre Manuel Alegre defendeu o “direito” de José Sócrates à “presunção de inocência”. “Como qualquer cidadão português, antes de ser acusado, julgado e condenado, tem direito à presunção de inocência”, afirmou o histórico socialista, que hoje visitou o ex-primeiro-ministro.

Manuel Alegre foi hoje visitar “um amigo” ao Estabelecimento Prisional de Évora: o ex-primeiro-ministro José Sócrates, que tem “direito à presunção de inocência”, como lembrou o histórico socialista.

“Como qualquer cidadão português, antes de ser acusado, julgado e condenado, [Sócrates] tem direito à presunção de inocência”, frisou Manuel Alegre, após uma visita que durou cerca de uma hora.

Mesmo sendo uma figura pública, “José Sócrates não é mais do que um outro cidadão português, mas também não é menos”, pelo que “tem direito a não ser julgado e condenado na praça pública”, insistiu o antigo candidato presidencial.

A defesa do “direito à presunção de inocência” marcaram as declarações de Manuel Alegre, que não quis alongar-se nos comentários.

O histórico socialista deixou ao antigo secretário-geral do PS um exemplar de ‘Tudo é e Não é’, uma obra do próprio Alegre.

Indiciado dos crimes de corrupção, branqueamento de capitais e fraude fiscal qualificada, José Sócrates está em prisão preventiva há cerca de duas semanas, depois de ter sido detido para interrogatório a 21 de novembro, no aeroporto.

Por entender que existia o perigo de fuga e de perturbação da recolha e da conservação da prova, o juiz de instrução determinou a medida de coação mais gravosa: a prisão preventiva.

O processo outros arguidos, de entre os quais se destaca Carlos Santos Silva, o amigo de José Sócrates que a acusação considera ser um ‘testa de ferro’.

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