Fórmula 1

Pressões e temperaturas dos pneus de F1 serão ‘vigiadas’ com mais precisão

A Federação Internacional do Automóvel vai passar a monitorizar as pressões de pneus da Fórmula 1 a partir de 2021, de modo a que a FIA tenha uma informação completa sobre elas e sobre as temperaturas dos pneus durante um fim de semana de Grande Prémio.

Esta alteração vai coincidir com a transição para os pneus Pirelli de 18 polegadas a proibição dos cobertores de aquecimento. Com isto a FIA pretende evitar alguns problemas que surgiram por algumas equipas potencialmente usarem pressões mais baixas do que as exigidas pelo construtor italiano de pneumáticos.

A entidade federativa internacional irá submeter a regra a discussão até 30 de agosto e tomará uma decisão em outubro, com um protótipo do sistema a ter de ser apresentado pela Pirelli a 15 de novembro, de modo a poder ser utilizado em testes dos pneus para 2021 em dezembro.

Em fevereiro as equipas irão receber os primeiros exemplares, com o primeiro contrato a ser válido para o período compreendido entre 2021 e 2023, mas a FIA terá a opção para o poder estender por mais dois anos.

Tudo isto se insere numa tentativa da Federação Internacional do Automóvel para melhorar o policiamento do que as equipas fazem a partir de 2021, depois de forçar o uso de um sistema interno de combustível comum.

Relativamente à monitorização da pressão e temperatura de pneus, a FIA diz que assim serão mais exatas e precisas as informações sobre o tema, com a utilização de um sistema de medição padronizado. Nele sensores têm de atuar em jantes de 18 polegadas também elas padronizadas que a entidade federativa internacional também planeia introduzir a par com o sistema.

A FIA deixou claro que o sistema irá monitorizar as pressões e as temperaturas dos pneus através de 200 sensores em cada equipa ou em 50 jogos de pneus. Mais do que o total de pneus de seco e de chuva atualmente permitidos por carro em cada fim de semana de corrida.

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