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Presos a mais nas cadeias? Diretor diz que agora não

Um relatório sobre a realidade prisional nota que, nos últimos tempos, 12 países europeus tiveram estabelecimentos prisionais sobrelotados. Portugal está entre os 12 países e o responsável pelas prisões portuguesas não nega esta realidade mas diz que está ultrapassada.

O Conselho da Europa divulgou, nesta terça-feira, um relatório sobre a situação da comunidade prisional, compreendida no período de 2015 a 2016.

No caso português, este estudo nota que foi ultrapassada em nove por cento a capacidade das infraestruturas nesse ano.

Confrontado com estes números, agora conhecidos, o diretor-geral dos Serviços Prisionais, Celso Manata, lembra que este relatório diz respeito a um período já ultrapassado.

“Aquilo que se disse é verdade. Só que é verdade em 2015 e 2016. Se contarmos com os indivíduos condenados por dias livres – que é uma pena que foi extinta – nós estamos com uma sublotação de 98,6 por cento.”

De resto, em declarações à Renascença, este responsável fala mesmo em “sublotação”.

Carlos Manata sublinha que a “informação é datada” e que, nesta altura “já não corresponde à realidade”.

“Não há nenhuma contradição entre o que está a ser divulgado e aquilo que temos vindo a dizer”, salienta o diretor-geral dos Serviços Prisionais, manifestando ser “preciso compreender que as estatísticas reportam-se aos anos de 2015 e 2016”.

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