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Presidente turco utiliza vídeo do massacre na Nova Zelândia em comício eleitoral

Durante um comício na cidade turca de Izmir, com vista às eleições locais de 31 de março, Erdogan interrompeu o seu discurso para projetar numa enorme tela montada no recinto mais de um minuto de imagens referentes ao ataque terrorista cometido por um cidadão australiano defensor da supremacia branca.

A exibição incluiu o momento em que o autor do atentado entra numa mesquita e dispara contra pessoas que estavam em oração na mesquita, imagens que o homicida transmitiu ao vivo pela rede social Facebook.

“Todos os líderes mundiais, todas as organizações, começando pelas Nações Unidas, consideram que foi um ataque contra o Islão e contra os muçulmanos, mas não o nomeiam, não dizem: ‘Ele é um terrorista cristão'”, criticou Erdogan.

“Se eu fosse um muçulmano, eles diriam “terrorismo islâmico”, criticou ainda o presidente da Turquia, dirigindo-se aos países ocidentais, antes da exibição de partes do vídeo.

O australiano Brenton Tarrant, 28, de extrema-direita anti-muçulmano e anti-imigrante, foi detido após o ataque terrorista, o pior da história da Nova Zelândia.

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