O Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, anunciou hoje que os países africanos e a China vão criar centros de pesquisa e de desenvolvimento, numa parceria em áreas como a energia, economia azul, agricultura, ciência e tecnologia.
Ramaphosa revelou que pelo menos quatro centros vão ser construídos numa parceria inédita entre China e África: um dedicado a impulsionar a ‘economia azul’, outro para potenciar o desenvolvimento da ‘agricultura verde’, e dois dedicados à geociência e à cooperação energética.
Para além disso, vai ser construído no Zimbabué o Instituto Africano de Desenvolvimento de Competências, avançou aquele que é também copresidente do evento, numa conferência conjunta em Pequim, no último dia do Fórum China-África (FOCAC), que juntou os presidentes chinês e do Senegal, país que assume a copresidência do próximo fórum, em 2021.
O Presidente da África do Sul classificou o fórum como “uma cimeira histórica” que “sublinhou os laços profundos entre a China e os países africanos”, no “caminho da prosperidade e da inclusão”.
Ramaphosa agradeceu pessoalmente ao Presidente chinês, Xi Jinping, pelo investimento anunciado em “áreas críticas” para o desenvolvimento de África, da industrialização à economia do mar, passando pela saúde e educação, até à ciência e tecnologia, sublinhou.
O Presidente chinês, Xi Jinping, tinha anunciado na segunda-feira, na abertura da cimeira do FOCAC em Pequim, um pacote de 60 mil milhões de dólares (51 mil milhões de euros) para países africanos, no formato de assistência governamental e de investimento e financiamento de instituições financeiras e empresas.
O anúncio foi feito no arranque da terceira cimeira do FOCAC, em que pela primeira vez, e durante dois dias, participaram todos os países africanos de língua portuguesa, com o restabelecimento de relações diplomáticas entre a China e São Tomé e Príncipe.
Esta edição do fórum juntou dezenas de chefes de Estado e de Governo do continente africano.
A cimeira contou com três novos países, incluindo São Tomé e Príncipe, que se juntou aos restantes países africanos de língua portuguesa, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau e Moçambique.
As restantes estreias foram o Burkina Faso e a Gâmbia, que elevam assim para 53 o número de nações africanas com relações com a China.
Desde 2015, a média anual do investimento direto da China no continente fixou-se em três mil milhões de dólares (2,5 mil milhões de euros), com destaque para novos setores como indústria, finanças, turismo e aviação.
O primeiro Fórum de Cooperação China-África aconteceu em Pequim, em 2006, e a segunda edição decorreu na África do Sul, em 2015. A próxima vai realizar-se no Senegal em 2021.
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