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Presidente são-tomense vai ouvir partido vencedor das eleições sobre formação do governo

O Presidente são-tomense anunciou hoje que vai chamar a Ação Democrática Independente (ADI, partido no poder), que venceu as eleições com maioria simples, no respeito da Constituição, mas sem precisar se é para formar governo ou assegurar estabilidade parlamentar.

Evaristo carvalho, que falava à imprensa antes da partida para a Guiné Equatorial, onde assistirá aos festejos do 50.º aniversario da independência, desse ter “a obrigação de chamar aquele partido que estiver em primeiro lugar, o partido que venceu (as eleições) mesmo com maioria simples”.

O chefe de estado são-tomense acrescentou ter já definido “as diligencias” que vai efetuar logo após a formação da nova Assembleia Nacional (parlamento), que poderá passar ou pela “recondução do atual governo ou a formação de outro”, reiterando que vai “seguir os trâmites constitucionais legais em vigor”.

Nesse sentido, adiantou que espera a publicação dos resultados finais pela Comissão de Apuramento Geral das eleições e a constituição da nova Assembleia Nacional.

“A partir daí, diligenciar, na qualidade de Presidente da República, os expedientes que permitam, face aos resultados finais, a recondução do governo ou a formação de um outro governo”, acrescentou.

Segundo os resultados provisórios das eleições de domingo, divulgados esta segunda-feira pela Comissão Eleitoral Nacional (CEN), a ADI venceu as legislativas por maioria simples (25 mandatos em 55 da Assembleia Nacional), seguindo-se o Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe – Partido Social Democrata (MLSTP-PSD), com 23 lugares; a coligação PCD-UDD-MDFM, com cinco eleitos, e ainda dois deputados eleitos como independentes pelo distrito de Caué (sul do país).

O primeiro-ministro, Patrice Trovoada, já anunciou que vai procurar um entendimento com os deputados de Caué, o que garantiria 27 deputados, menos um que os assentos assegurados pelo MLSTP e coligação, que fizeram um acordo de incidência parlamentar e com fins governativos.

Considerou que trata de incidentes “acontecem pela primeira vez no processo” de “eleições democráticas”.

Evaristo Carvalho lamentou os incidentes de segunda-feira, defronte da Comissão Eleitoral Distrital de Água Grande, e pediu às autoridades competentes que “façam o trabalho de identificação dos possíveis responsáveis e aplicar as medidas previstas na lei”.

Questionado pelos jornalistas quando ao facto da sua ausência do país num contexto em que o país atravessa um momento de tensão política, Evaristo Carvalho respondeu que a viagem à Guiné Equatorial corresponde a “confirmação de uma promessa feita meses atrás”.

Evaristo Carvalho tem previsto regressar ao país no domingo.

Lusa

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Lusa

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