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Presidente Hollande e ministros franceses perdem 30 por cento do vencimento

francois_hollandeGoverno francês vai cortar 30 por cento do salário dos ministros, surge em consequência do primeiro Conselho de Ministros, após a eleição de Hollande e da nomeação do executivo. Trata-se de uma medida simbólica, em tempos de crise, para dar o exemplo, da França para os países da União Europeia.

Como o exemplo tem de vir de cima, o primeiro Conselho de Ministros do novo Governo francês decidiu cortar um terço do vencimento ao chefe de Estado recém-eleito, François Hollande, bem como aos ministros do executivo, que também veem a remuneração reduzida em 30 por cento.

Trata-se de uma medida simbólica, que pretende transmitir aos cidadãos e restantes países que a austeridade não se aplica apenas aos cidadãos, mas também pode incidir sobre os governantes de Paris.

No entanto, a medida não é mais do que o cumprimento do programa eleitoral do candidato socialista, que previa cortar no salário dos membros do Governo, bem como no vencimento do Presidente.

De acordo com números avançados pela agência AFP, nos últimos cinco anos verificou-se um aumento constante do salário do Presidente, que desde 2007 aumentou 170 por cento.

Nicolas Sarkozy tinha uma remuneração mensal que rondava os 19 mil euros. Hollande terá uma folha salarial que não ultrapassará os 13 mil euros, o que representa um corte de um terço do salário.

Além dos cortes nos salários, que também se aplicam aos ministros do executivo liderado por Jean-Marc Ayrault, existe uma espécie de código deontológico, que impede aos governantes de exercerem cargos que representem conflitos de interesses com as missões de membros do Governo.

Após este Conselho de Ministros, o executivo de Ayrault e o Presidente François Hollande puseram mãos à obra, na tentativa de colocar a França e a União Europeia na rota do crescimento. Cortes salariais populistas? Independentemente da resposta, certo é que as contas públicas francesas ficam a ganhar com a medida.

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