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Presidente francês enfatiza importância de tratado sobre armas nucleares a Donald Trump

O chefe de Estado francês, Emmanuel Macron, enfatizou a importância do tratado sobre armas nucleares ao Presidente dos Estados Unidos, durante um telefonema a Donald Trump, segundo um comunicado divulgado hoje pelo Palácio do Eliseu.

“O Presidente da República reiterou a importância deste tratado, especialmente para a segurança europeia e a nossa estabilidade estratégica”, durante o telefonema ao Presidente norte-americano, realizado no domingo.

A conversa telefónica ocorreu um dia depois de a Casa Branca anunciar a retirada dos Estados Unidos do tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermédio (INF, sigla em inglês).

“A Rússia não respeitou o tratado. Então, vamos pôr fim ao acordo e desenvolver as armas”, afirmou Donald Trump, depois de um comício em Elko, no estado do Nevada, no sábado.

O tratado foi assinado em 1987 pelos então Presidentes norte-americano e soviético, Ronald Reagan e Mikhaïl Gorbachev, respetivamente.

“Eles violam-no há muitos anos”, assegurou Donald Trump. “Não sei por que é que o Presidente Obama não o renegociou o não se retirou [do tratado]”, acrescentou Trump, sobre o seu antecessor democrata.

“Não vamos deixá-los violar o acordo nuclear e fabricar armas, enquanto nós não somos autorizados. Nós permanecemos no acordo e temos honrado o acordo. Mas a Rússia, infelizmente, não respeitou o acordo”, criticou o Presidente norte-americano.

A administração norte-americana protesta contra a implantação por Moscovo do sistema de mísseis 9M729, cujo alcance, de acordo com Washington, ultrapassa os 500 quilómetros, o que constitui uma violação do tratado INF.

O tratado, ao abolir o uso de uma série de mísseis de alcance entre os 500 e os cinco mil quilómetros, pôs fim à crise desencadeada na década de 1980 com a implantação dos SS-20 soviéticos visando capitais ocidentais.

Na União Europeia, a Alemanha já lamentou a decisão dos Estados Unidos e advertiu que as suas consequências deveriam ser discutidas no âmbito da NATO.

Lusa

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Lusa
Etiquetas: EUAFrança

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