Economia

Presidente executivo do BNU em Macau espera encerrar ano com lucro superior a 64 ME

O Banco Nacional Ultramarino (BNU) em Macau, do grupo Caixa Geral de Depósitos, espera atingir lucros superiores a 64 milhões de euros no final do ano, revelou o presidente executivo da instituição numa entrevista emitida hoje pela Rádio Macau.

“Acho que é possível dobrar os lucros do primeiro semestre. Vamos apresentar lucros fortes. (…) O caminho que queremos trilhar é atingir lucros superiores aos 600 milhões de patacas [64 milhões de euros]”, disse Carlos Álvares, sublinhando que o BNU deverá registar aumentos em todos os parâmetros da sua atividade.

O banco fechou o primeiro semestre do ano com lucros de 310,8 milhões de patacas (33,2 milhões de euros), menos 3,15 por cento em relação ao mesmo período de 2017.

Os lucros daquela instituição tinham registado uma subida de 26 por cento em 2017 para 706 milhões de patacas (cerca de 70 milhões de euros).

O BNU anunciou em junho Carlos Álvares como novo presidente executivo, sucedendo a Pedro Cardoso, que liderou o banco português nos últimos sete anos.

A nomeação de Carlos Álvares foi justificada com a sua “longa experiência no setor bancário”, ele que foi diretor-geral do Banco Comercial Português e ainda presidente do Banco Popular Portugal.

O BNU é, juntamente com o Banco da China, banco emissor de moeda em Macau e conta atualmente com 20 agências, incluindo uma na Ilha da Montanha, em Zhuhai, cidade chinesa vizinha da região Administrativa Especial de Macau.

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