O presidente executivo da EDP Renováveis, João Manso Neto, defendeu hoje que não existem rendas excessivas na energia, e que os Custos para Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMEC) têm mais riscos do que os Contratos de Aquisição de Energia (CAE).
“É meu objetivo hoje tentar contribuir para o esclarecimento de que não existem rendas excessivas associadas ao setor”, afirmou hoje o também administrador do grupo EDP, em audição na comissão parlamentar de inquérito às rendas excessivas aos produtores de eletricidade.
Logo na sua intervenção inicial, João Manso Neto defendeu que “os CMEC têm mais riscos do que os CAE”, realçando que “o processo foi desenvolvido com absoluta transparência e objetividade” e que a EDP “não se podia acantonar, presa ao passado”.
“Não nos podíamos acantonar, presos ao passado e decidimos que devíamos aderir à passagem para o mercado, mas com neutralidade”, declarou.
Os CMEC são uma compensação relativa à cessação antecipada dos CAE, o que aconteceu na sequência da transposição de legislação europeia no final de 2004, tendo depois sido revistos em 2007. Ainda assim, mantiveram-se dois CAE – Turbogás e Tejo Energia –, que são geridos pela REN Trading.
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