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Presidente do Parlamento exorta país a não “ficar de braços cruzados” face aos incêndios

Portugal tem de agir perante os “fenómenos raros” que se tornam “mais frequentes”, como os grandes incêndios deste domingo, defende o presidente da Assembleia da República. “Não podemos ficar de braços cruzados”, exorta Ferro Rodrigues.

A segunda figura da Nação emitiu um comunicado a propósito dos grandes incêndios de ontem, que provocaram a morte a 27 cidadãos (número oficial às 11h00 de hoje).

“Não podemos ficar de braços cruzados; temos de nos preparar para lidar com esta ameaça, com novos modelos de organização, prevenção e combate”, salientou Ferro Rodrigues.

Nesta carta ao país, a propósito do “pior dia do ano em matéria de incêndios”, o presidente do Parlamento manifestou-se “consternado” e deixou palavras de apoio “às famílias das vítimas e com todos aqueles que, no terreno, combatem as chamas e ajudam as populações atingidas”.

“Foi, segundo a Proteção Civil, o pior dia do ano em matéria de incêndios. Mais uma vez fora de época, mais uma vez com uma terrível combinação de fenómenos extremos”, lembrou Ferro Rodrigues.

Face ao impacto das “alterações climáticas”, que tornam estes “fenómenos raros” em incidentes cada vez “mais frequentes”, o representante dos deputados destacou ainda “o contributo” da Comissão Técnica Independente sobre os incêndios na região centro, em junho, como sendo “da maior importância” para que Portugal não continue a arder de forma histórica.

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