Economia

Presidente do Novo Banco “pôs o carro à frente dos bois”, diz vice do PSD

David Justino, vice-presidente do PSD e antigo ministro da Educação, afirmou que o presidente do Novo Banco, António Ramalho, “pôs o carro à frente dos bois” quando declarou que o banco vai precisar de mais financiamento.

Com 1037 milhões de euros já injetados no banco só este ano, esse pedido de financiamento adicional deu a entender, segundo David Justino, que António Ramalho ter-se-á baseado no contrato para proferir tal declaração.

Importa assim apurar “se o que lá está dá cobertura” a esse pedido de financiamento adicional, insistiu o vice-presidente do PSD, durante o programa ‘Almoços Grátis’, na TSF.

O ex-ministro considerou ser “perfeitamente impensável abrir exceção relativamente ao Novo Banco”, tanto mais que criaria um precedente quando “50 por cento das empresas dizem não terem tido acesso a apoios” extraordinários em contexto de pandemia.

“O que for para a TAP e para o Novo Banco depois não vai para empresas que precisam mesmo”, concluiu David Justino.

No mesmo programa, Carlos César, presidente do PS, afirmou que a entrevista do presidente do Novo Banco deu origem a “um desfile de equívocos”.

“Acabou o dinheiro emprestadado”, garantiu o dirigente socialista, partilhando um desabafo: “O que aconteceria se o banco x falisse? Eu creio que portugueses ainda não compreenderam isso”.

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