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Presidente do BPI diz que trabalha para pagar dividendos mas sem se comprometer com data

O presidente executivo do Banco BPI, o espanhol Pablo Forero, disse hoje que está a trabalhar para que o banco possa distribuir dividendos aos acionistas mas sem avançar se sairão já dos resultados deste ano.

“Estamos a trabalhar precisamente para que o banco ganhe mais dinheiro e, portanto, seja possível distribuir dividendos quando for possível. Não há uma decisão tomada, estamos a trabalhar”, disse Forero em conferência de imprensa no Porto, onde o banco realizou hoje de manhã a assembleia-geral anual de acionistas.

Em 2017, o BPI teve lucros consolidados de 10,2 milhões de euros, tendo incorporado a totalidade do resultado em reservas, como foi hoje aprovado pelos acionistas.

Já hoje, o BPI divulgou que teve lucros de 210 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, que comparam com prejuízos de 122 milhões de euros dos primeiros três meses de 2017.

Em Portugal, o banco teve lucros de 118 milhões de euros, sendo que 58 milhões de euros foram conseguidos com resultados recorrentes e 60 milhões de euros com resultados não recorrentes referentes à reapreciação da posição na Viacer (empresa que detém 56 por cento no grupo Super Bock), que o BPI já acordou vender ao grupo Violas.

Já 91 milhões de euros foi o contributo dos bancos que o BPI que tem em Angola, ainda que com posições minoritárias: 86 milhões de euros com o angolano Banco de Fomento de Angola (BFA) e cinco milhões conseguidos com o moçambicano BCI.

Desde início de 2017 que o BPI é controlado em 84,5 por cento pelo grupo espanhol CaixaBank, na sequência de uma Oferta Pública de Aquisição (OPA), tendo a seguradora Allianz 8,4 por cento, no total de quase 93 por cento. Já os restantes 7 por cento estão dispersos por vários acionistas.

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