Fórmula 1

Presidente da Fiat ameaça com saída da Ferrari da F1

É pouco crível que tal aconteça, já que a Ferrari é a única totalista de todos os campeonatos de Fórmula 1 realizados desde a criação da disciplina em 1950, mas Sergio Marchionne, presidente da Fiat Chrysler ameaçou que a possibilidade de uma saída da equipa de Maranello é bem real.

Ao longo das décadas os responsáveis da Ferrari têm pressionado quem gere a F1 e a própria Federação Internacional a tomar as medidas que acha serem as que melhor se adequam aos seus interesses, e agora parece ser uma repetição de tal episódio.

Em 2018 a Alfa Romeo regressa à Fórmula 1 através da Sauber, no que agora parece ser uma jogada estratégica que tem um alcance maior do que a própria colaboração técnica em benefício das duas partes. Terá também uma finalidade política, pretendendo demonstrar à FIA e aos novos donos da F1 que terão de fazer as coisas de outra forma se quiserem continuar a contar com a presença da Ferrari no campeonato.

“A nossa posição é clara. O acordo passado com a Sauber expira em 2020, após o qual a Ferrari não está comprometida. A possibilidade de sair é séria. As diferenças não serão magras. Chase Carey (o presidente do Formula One Group) e eu pensamos encontrar um terreno para nos entendermos para bem da disciplina”, afirma Sergio Marchionne.

O presidente da Fiat Chrysler protesta contra um regulamento técnico mais simples em 2021 ao nível dos motores, que teria como vantagem o facto dos propulsores integrarem componentes comuns. “Nós somos bem claros sobre o facto da Ferrari não querer abandonar (a F1). A importância do desenvolvimento e da tecnologia é essencial para nós. Não podemos ter carros iguais ao ponto de não serem reconhecidas pela sua tecnologia. Redobramos os nossos esforços para encontrar uma solução com Chase (Carey), mas não abandonamos os nossos objetivos”, reitera Marchionne.

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