Presidente da FIA admite regresso dos reabastecimentos à Fórmula 1
Os reabastecimentos fazem parte do passado na Fórmula 1 e poderão regressar. Pelo menos essa possibilidade foi admitida pelo presidente de Federação Internacional do Automóvel (FIA) em Silverstone.
Jean Todt, que está este fim de semana na pista britânica a seguir de perto o Grande Prémio da Grã-Bretanha, não se mostra contra a ideia dos reabastecimentos, que seria uma forma de responder ao problema de peso total dos monolugares atuais.
Banidos em 2010 sobretudo devido a questões de custos, os reabastecimentos de combustível podem estar agora de regresso. O presidente da FIA avançou com a ideia como forma de incrementar o peso mínimo atual dos carros de F1, que é de apenas 743 kg.
“É qualquer coisa que estamos a debater. Insisto porque analisamos o que significaria se reintroduzíssemos os reabastecimentos de combustível. Porque se o fizéssemos teríamos carros mais leves no começo da corrida e depois ter carros mais pequenos”, defende Todt.
Com a emergência das Unidades de Potência e da energia híbrida essa tecnologias tornaram-se parte primordial da estratégia das corridas atuais, apesar da alocação de gasolina aumentou para 110 kg em 2019.
Um possível regresso dos reabastecimentos poderia conduzir a mais estratégia e a menor economia por parte dos pilotos, mas a questão dos custos ainda é um fator a ter em conta, o que para o presidente da FIA é um problema relativo: “Por vezes ouço dizer que custará mais dinheiro e, honestamente, isso dá-me vontade de rir. Quando vejo o tamanho das estruturas de hospitalidade da equipa penso que o custo não será o que travará o regresso dos reabastecimentos”.
