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Presidente cubano recorda Kofi Annan como “símbolo de persistência e dignidade”

O presidente cubano lamentou no sábado a morte do ex-secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, que descreveu como “um símbolo de persistência e dignidade” numa mensagem de condolências dirigida ao atual líder da ONU, António Guterres.

“A comunidade internacional perde um de seus diplomatas mais destacados, um símbolo de persistência e dignidade, pela sua origem e pelo seu trabalho”, escreveu Miguel Díaz-Canel, noticiou a televisão estatal de Cuba.

Díaz-Canel transmitiu a dor do “povo e Governo de Cuba perante a triste notícia” e lembrou, em particular, a visita de Annan ao país em setembro de 2006, quando participou na IV Cimeira do Movimento dos Países Não-Alinhados, em Havana.

O antigo secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) e prémio Nobel da Paz, em 2001, Kofi Annan, morreu no sábado em Berna, aos 80 anos, divulgou a fundação por si criada.

No decorrer do seu mandato à frente das Nações Unidas, Annan criou, em 2001, o Fundo Global de Luta contra a SIDA, Tuberculose e Malária, uma parceria público-privada internacional, para apoiar os países em desenvolvimento.

O diplomata ganês, em 1962, assumiu a direção de Orçamento da Organização Mundial da Saúde, e regressou às Nações Unidas no final da década de 1980, como secretário-geral adjunto em três posições consecutivas, Gestão dos Recursos Humanos e Coordenador para as Medidas de Segurança do Sistema das Nações Unidas (1987–1990), subsecretário-geral para Planeamento de Programas, Orçamento e Finanças e de Controlador (1990–1992), e responsável pelas Operações de Manutenção da Paz (1993-1996).

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