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Presidente chinês declara apoio a chefe do Executivo de Hong Kong

O Presidente da China, Xi Jinping, declarou hoje o seu apoio a Carrie Lam, chefe do Executivo de Hong Kong, região semiautónoma chinesa que há cinco meses é palco de manifestações pró-democracia.

“O Governo central confia em si e ratifica integralmente o seu trabalho e o da sua equipa”, afirmou Xi Jinping, durante um encontro com Lam, realizado na cidade de Xangai, segundo a agência noticiosa oficial Xinhua.

Após ouvir o relato de Lam sobre a situação em Hong Kong, Xi afirmou que, sob o comando de Lam, o Governo da antiga colónia britânica “cumpriu com as suas obrigações e esforçou-se para estabilizar a situação e melhorar a atmosfera social”.

“Fez um trabalho duro e ótimo”, descreveu.

O líder chinês expressou ainda o seu desejo de que as “pessoas de todos os setores da sociedade em Hong Kong implementem plena e fielmente a fórmula ‘um país, dois sistemas’ e a Lei Básica da Região Administrativa Especial de Hong Kong e realizem esforços conjuntos para salvaguardar a prosperidade e a estabilidade de Hong Kong”.

O Presidente chinês está em Xangai para participar da inauguração da segunda Expo Internacional de Importação da China (CIIE). Lam participa da cerimónia de inauguração como convidada.

Xi realizou um banquete oficial na noite de segunda-feira para convidados de alto nível que participarão no evento, incluindo o Presidente francês Emmanuel Macron e Carrie Lam.

Nos últimos meses houve vários rumores que apontavam para a saída da chefe do Executivo, o que é também uma das exigências dos manifestantes.

A contestação social, que dura há cinco meses, foi desencadeada pela apresentação de uma proposta de alteração à lei da extradição, que permitiria ao Governo e aos tribunais da região administrativa especial a extradição de suspeitos de crimes para jurisdições sem acordos prévios, como é o caso da China continental.

A proposta foi, entretanto, formalmente retirada, mas as manifestações generalizaram-se e reivindicam agora também a implementação do sufrágio universal no território, uma investigação independente à violência policial e a libertação dos detidos ao longo dos protestos.

A transferência de Hong Kong e Macau para a República Popular da China, em 1997 e 1999, respetivamente, decorreu sob o princípio de “um país, dois sistemas”, precisamente o que os opositores às alterações da lei garantem estar agora em causa.

Lam deve viajar para Pequim para se reunir amanhã com o vice-primeiro-ministro chinês Han Zheng.

Lusa

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