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Presidente de Almada fica em Lisboa, via Paris, para defender os cacilheiros

Está confirmada a eleição de Inês de Medeiros como presidente da Câmara de Almada. A deputada que o país conheceu quando exigiu ao Parlamento o pagamento das viagens entre Paris e Lisboa vai continuar a morar na margem norte para defender os… cacilheiros.

Recuemos num instante a 2010: meses após ser eleita deputada pela primeira vez, Inês de Medeiros esteve envolvida em polémica por exigir ao Parlamento que lhe fossem pagas as viagens entre Paris, onde tinha residência, e Lisboa, por onde fora eleita.

Agora, Inês de Medeiros foi a aposta do PS para roubar Almada à CDU. A candidata socialista ganhou mesmo (após duas recontagens), mas vai continuar a morar… em Lisboa.

Durante a campanha, a cineasta atravessou o Tejo na companhia da cúpula socialista. Com António Costa e Ana Catarina Mendes ao lado, Inês de Medeiros prometeu ir trabalhar (para a Câmara de Almada) todos os dias de… cacilheiro.

“Acho que não me vão deixar”, diz agora a presidente eleita, em entrevista ao Diário de Notícias, mas tentando não quebrar já a promessa eleitoral: “Gosto muito de andar de cacilheiro, é certamente o transporte mais rápido, eficaz e limpo entre as duas margens”.

Ainda em campanha, Inês de Medeiros tinha salientado que “a margem sul é muito perto” e uma vitória em Almada seria “uma boa oportunidade para acabar com esse estigma do rio intransponível entre as duas cidades”.

Recuemos novamente a 2010: após parecer favorável do auditor jurídico, o presidente do Parlamento, Jaime Gama (PS), autorizou o pagamento de uma viagem semanal entre Lisboa e Paris a Inês de Medeiros.

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