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Presa que matou os pais tem saída precária… no Dia da Mãe

Chama-se Suzane von Richthofen e é uma das presas mais famosas do Brasil. Foi condenada a 39 anos, por ter matado os pais. A sarcástica saída precária no Dia da Mãe acabou por ser anulada, porque Suzane deu às autoridades um endereço falso: uma loja de tecidos.

Suzane von Richthofen foi condenada a 39 anos, em 2006, por ter assassinado os pais. Cumpre pena na prisão de Tremembé, em São Paulo, estabelecimento que deixou para uma saída precária. Mas teve de regressar, porque a morada que deu, segundo conta A Folha de São Paulo, era falsa.

Apesar da violência do crime, que catapultou Suzane para uma fama indesejada, a reclusa que assassinou os pais está num regime semiaberto, que lhe permite saídas precárias, no Natal, Ano Novo, Páscoa e noutras datas especiais, como o Dia da Mãe ou o Dia do Pai.

A saída temporária foi autorizada pelo Ministério Público, sendo que Suzane von Richthofen teria de regressar à prisão amanhã. Porém, voltou antes do que pretenderia, porque forneceu uma morada falsa aos serviços prisionais.

O que seria a residência de amigos era, afinal de contas, uma loja de tecidos, onde antes tinha funcionado uma farmácia.

O crime ocorreu em 2002. Suzane, o namorado e um irmão planearam e executaram a morte dos pais da reclusa.

Manfred e Marísia von Richthofen – ela descendente de portugueses, ele um libanês imigrado no Brasil – foram espancados até à morte, com barras de ferro, enquanto dormiam.

O objetivo era simular um assalto, para que Suzane herdasse a fortuna que o casal detinha. Porém, acabaram por confessar o crime. A assassina foi deserdada – a Justiça brasileira considerou-a “indigna” – e nunca verá um cêntimo daquela fortuna.

Suzane e os seus cúmplices foram condenados e cumprem pena, num regime que permite saídas precárias, no dia em que se homenageiam os pais. O que, neste caso, suscita reflexão.

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