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Prémio ‘Nobel para professores’ em Portugal pelo segundo ano consecutivo

Portugal é um dos 17 países do mundo a organizar este ano uma edição nacional do “Global Teacher Prize”, um “Nobel” do ensino que distingue um professor pela resolução criativa e eficaz de um tema escolar.

O “Global Teacher Prize” Portugal para 2019 foi hoje apresentado em Lisboa e vai premiar um professor com 30 mil euros. É o segundo ano, consecutivo, que se organiza o prémio em Portugal.

O prémio internacional mobiliza um milhão de euros para um professor ou professora e ocorre em paralelo. O vencedor da edição nacional do ano passado, Jorge Teixeira (professor de ciências do ensino secundário em Chaves) faz parte dos 50 finalistas desse prémio internacional.

Na edição nacional, com o professor Laborinho Lúcio como presidente honorário e o professor Afonso Mendonça Reis como presidente, podem candidatar-se de hoje até 3 de março professores de todos os níveis de ensino em Portugal, seja público ou não. O vencedor é anunciado em 24 de abril.

Segundo um comunicado da organização hoje divulgado as candidaturas são feitas através da página www.globalteacherprizeportugal.pt e o objetivo do prémio é sublinhar a importância dos professores, partilhar boas práticas de evolução e mudança, e promover um debate sobre o futuro da educação.

De acordo com o documento, 15 por cento dos 30 mil euros do prémio podem ser usados como o premiado quiser, mas o restante deve ser investido em projetos de âmbito pedagógico.

A edição mundial do “Global Teacher Prize” começou em 2015 e anualmente distingue um professor que se tenha destacado pelo trabalho excecional e que, assim, tenha contribuído particularmente para a valorização da profissão.

A primeira edição teve mais de 5.000 candidaturas de professores de 127 países. Ganhou uma professora norte-americana, Nancie Atwell, que doou o prémio à escola que fundou no Maine, nordeste dos Estados Unidos, para apoiar alunos desfavorecidos.

O prémio de 2016 foi ganho por uma professora palestiniana, Hanan Al Hroub, e em 2017 foi atribuído à professora inuit Maggie MacDonnell, de Salluit, Quebec, Canadá. No ano passado venceu a professora britânica Andria Zafirakou.

O prémio foi criado pela Fundação Varkey, que defende uma educação de qualidade para todas as crianças e que tem sede no Reino Unido.

Lusa

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