Economia

Preço das casas cresceu 23 por cento em Lisboa e Porto no final de 2018

O preço mediano de venda de habitação em Portugal aumentou para 996 euros por metro quadrado no quarto trimestre de 2018, destacando-se Lisboa e Porto com taxas de crescimento superiores a 23 por cento, revelou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).

De acordo com as estatísticas de preços da habitação ao nível local, no quarto trimestre de 2018 (últimos 12 meses), “o preço mediano de alojamentos familiares em Portugal foi 996 euros por metro quadrado (Euro/m2), registando um aumento de +1,2 por cento relativamente ao trimestre anterior e +6,9 por cento relativamente ao trimestre homólogo”.

No período em análise, 42 municípios portugueses, localizados maioritariamente no Algarve (1.523 Euro/m2) e na Área Metropolitana de Lisboa (1.333 Euro/m2) – as duas sub-regiões com preços mais elevados do país – apresentaram um preço mediano de venda de habitação superior ao valor nacional.

“Lisboa (3.010 Euro/m2) registou o preço mediano de vendas de habitação mais elevado do país e com valores acima de 1.500 Euro/m2 destacaram-se ainda Cascais (2.333 Euro/m2), Oeiras (2.000 Euro/m2), Loulé (1.948 Euro/m2), Lagos (1.787 Euro/m2), Albufeira (1.709 Euro/m2), Tavira (1.686 Euro/m2), Porto (1.612 Euro/m2), Lagoa (1.538 Euro/m2), Funchal (1.534 Euro/m2) e Odivelas (1.523 Euro/m2)”, apurou o INE, no âmbito das estatísticas de preços da habitação ao nível local.

Neste sentido, Lisboa (+23,5 por cento) e Porto (+23,3 por cento) registaram as taxas de crescimento homólogo mais elevadas entre as cidades com mais de 100 mil habitantes.

Os dados estatísticos do quarto trimestre de 2018 indicam ainda que, “pela primeira vez, desde o primeiro trimestre de 2016, os valores medianos de venda das sete freguesias da cidade do Porto situaram-se acima de 1.000 Euro/m2, sendo o valor mais elevado 2.289 Euro/m2”.

Das 24 freguesias de Lisboa, três registaram preços superiores a 4.000 Euro/m2, designadamente Santo António, Santa Maria Maior e Misericórdia, avançou o INE.

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