Tem um McLaren F1? Pois, nós também queríamos, não fosse um ‘pormenor’: este carro que custa mais de 10 milhões de euros só pode fazer a revisão quando ligado a um Compaq LTE 5280, um computador dos anos 90 que corre o sistema operativo DOS e inclui uma porta CA.
A descoberta foi feita pelo Jalopnik, um blogue de automóveis, durante uma reportagem nas instalações da McLaren.
Quando os 106 exemplares do ‘supercarro’ F1 foram lançados, a meio da década de 90, as ligações aos sistemas informáticos ainda eram feitas pela porta Conditional Access (CA), disponível em computadores que corriam o sistema operativo DOS, como era o caso do Compaq LTE 5280.
Mas sendo o F1 um carro tão exclusivo, a McLaren não se deu ao ‘trabalho’ de actualizar os 100 modelos em circulação. Assim, quando um destes carros tem de ir à revisão, é necessário usar um computador com 20 anos.
De acordo com o Jalopnik, a McLaren está “a trabalhar num novo interface que seja compatível com os computadores portáteis modernos”. Mas é estranha esta demora quando o F1 é um dos mais mediáticos ‘supercarros’ de sempre.
Com um motor V12 de 630 cavalos, McLaren F1 é uma ‘bomba’ que se distingue da concorrência por ‘sentar’ o condutor numa posição central, relegando os dois passageiros para o lado (e ligeiramente atrás).
Se quiser experimentar (e tiver pelo menos 10 milhões de euros) pode tentar comprar o único McLaren F1 que está à venda. O exemplar número 069 nunca saiu da fábrica e no interior da mesma circulou apenas 4506 quilómetros.
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